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Zelensky só se encontrará com Putin em Istambul, diz assessor

Zelensky só se encontrará com Putin em Istambul, diz assessor

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky viajará para a Turquia para negociações de paz esta semana com a intenção de se reunir apenas com o presidente russo Vladimir Putin, e não com autoridades russas de escalão inferior, disse uma alta autoridade ucraniana na terça-feira.

Zelensky aceitou a proposta surpresa de Putin para negociações diretas em Istambul na quinta-feira, desafiando o líder russo para um encontro presencial.

Putin havia proposto a reunião como uma contraproposta a um apelo apoiado pelo Ocidente por um cessar-fogo de 30 dias, embora o Kremlin, aparentemente pego de surpresa pela proposta de Zelensky de comparecer pessoalmente, não tenha confirmado se o líder russo viajará para a Turquia.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que está visitando o Oriente Médio esta semana, disse a repórteres na Casa Branca que participaria das negociações em Istambul "se achasse que seria útil".

"Esta não é uma reunião de nível presidencial", se Putin não aparecer, disse o conselheiro de Zelensky, Mykhaylo Podolyak, ao jornalista russo exilado Alexander Plyushchev em uma entrevista no YouTube. "Há um tomador de decisões do lado da Ucrânia... e um tomador de decisões na Rússia. Todo o resto são apenas formalidades sem resultados."

Podolyak disse que uma "reunião técnica" de nível inferior poderia ocorrer se Putin se recusasse a comparecer, mas observou que isso sinalizaria a relutância da Rússia em encerrar a guerra por meio de negociações diretas.

“Se a Rússia não estiver representada no mais alto nível, significa que ela não está pronta para parar a guerra ou negociar sem intermediários”, disse ele.

Uma autoridade ucraniana não identificada confirmou posteriormente à Reuters que Zelensky só se encontraria com Putin na quinta-feira.

O encontro marcaria o primeiro contato presencial entre os dois lados desde as negociações de paz de Istambul em março de 2022, que não conseguiram produzir um acordo para encerrar a guerra.

O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan disse esta semana que está pronto para sediar as últimas negociações e encorajar ambas as partes a aproveitar uma “janela de oportunidade” para a paz. A China, uma importante aliada da Rússia, também apoiou a iniciativa por um “acordo de paz vinculativo” aceitável para todas as partes.

Putin disse que as negociações diretas deveriam se concentrar nas "causas raiz" do conflito e não descartou um possível cessar-fogo resultante da reunião de Istambul.

A AFP e a Reuters contribuíram com a reportagem.

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