Mais um golpe no bolso dos colombianos: os serviços públicos aumentarão de preço.

Depois que o DANE informou que a inflação de setembro fechou em 5,18%, especialistas expressaram preocupação com um possível aumento no custo de vida dos colombianos.

A Corporação Financeira Colombiana (Corficolombiana) publicou uma pesquisa econômica projetando que, devido ao aumento da inflação, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) atingiria 0,19%.

Isso se traduz em flutuações nos preços de serviços, alimentos e bens regulamentados (bens e serviços cujos preços estão sujeitos à regulamentação estatal). Isso inclui tarifas de abastecimento de água, esgoto e energia.

Em setembro, os serviços registraram alta mensal de 0,36%. Esse resultado se deveu principalmente aos aluguéis (0,37%) e aos serviços de comunicação, telefonia fixa e móvel e internet (1,6%), as duas categorias que mais contribuíram para a inflação geral.

“A inflação continua acelerando pelo terceiro mês consecutivo. Após a surpresa inflacionária de setembro, revisamos nossa projeção de inflação para o final de 2025 para 5,4%. Estimamos que as pressões de alta para o restante do ano virão principalmente de preços regulados e bens ”, afirmou Corficolombiana.

A expectativa é de alta de 0,58% em outubro, principalmente devido aos reajustes nas tarifas de energia elétrica, água e esgoto. Isso significa que a inflação anual dos serviços regulados chegaria a 6,37%.

Segundo o DANE, o Índice de Preços ao Consumidor é um indicador que mede a variação percentual média dos preços no varejo entre dois períodos de tempo para um conjunto de bens e serviços que as famílias compram para consumo.

Essa variação no preço de um bem ou serviço é obtida pelo cálculo da soma ponderada do preço do item nas cidades investigadas.

“Para sua mensuração, são consultadas mensalmente mais de 55 mil fontes de informação em 38 cidades do país, como lojas de bairro, supermercados, feiras livres, grandes redes varejistas e estabelecimentos especializados na venda de mercadorias e prestação de serviços”, explicou o Banco da República.

No geral, ele mede variações de preços, inflação, poder de compra das famílias e reajustes contratuais. Esta seção inclui custos de aluguel, acordos financeiros e salários.

A cesta básica de referência é composta por 443 itens, incluindo bebidas, vestuário, aluguel, serviços públicos, utensílios domésticos, saúde, alimentação, transporte, serviços de informação e comunicação, recreação, cultura, educação, restaurantes e hotéis.