Patrick Martin, o chefe político à frente do Medef

Retrato Em meio a um tsunami político, o presidente do Movimento das Empresas Francesas se mobiliza contra as tentativas de apaziguar a esquerda, determinada a recusar qualquer contribuição das empresas.
Por Boris Manenti
Patrick Martin, presidente da Medef (associação patronal francesa), saindo de uma reunião em Matignon, em Paris, em 24 de setembro de 2025. BLONDET ELIOT/ABACA
Patrick Martin assume: os empregadores devem ser "o lobby mais influente". O presidente do Movimento das Empresas da França (Medef), de cabelos grisalhos e voz rouca, participa de uma reunião local de empresários nos Alpes-de-Haute-Provence em 9 de outubro. A França está então em pleno caos político, com de um lado a "mão estendida" do Reagrupamento Nacional (RN) aos Republicanos (LR) por "uma aliança", do outro o Partido Socialista, o Partido Comunista e os ecologistas pedindo a nomeação de um novo primeiro-ministro "de esquerda" e, no meio, Emmanuel Macron esperando "encontrar uma maneira" de evitar qualquer dissolução.
Neste atoleiro, o chefe dos chefes optou por rejeitar categoricamente todos os sinais de abertura à esquerda. Discutir o imposto Zucman , que atingiria os ultrarricos, deduzindo seus ativos profissionais? Não! Suspender a reforma da previdência que aumenta a idade de aposentadoria para 64 anos? Isso é um não...
Artigo reservado para assinantes.
Conecte-seQuer ler mais?
Todos os nossos artigos na íntegra a partir de €1
Ou
Le Nouvel Observateur