Relatório alerta que até 2026 haverá escassez de gás natural para atender 20% da demanda da Colômbia.

A Bolsa Mercantil Colombiana, em seu papel de gestora do mercado de gás natural, publicou um novo relatório sobre a disponibilidade de gás natural para 2026.
O documento compila os dados mais recentes reportados pelos participantes do mercado e consolida as informações de produção de gás reportadas ao Ministério de Minas e Energia.
De acordo com a análise do Gerente de Mercado, a quantidade total de gás disponível para venda firme diminuiu em 91 GBTUD em comparação à declaração de 2024, em comparação aos números estimados até março deste ano.

María Claudia Alzate, diretora do Gerente de Mercado. Foto de : Andesco
Como resultado, a escassez de gás natural firme para cobrir a demanda essencial (residências e pequenas empresas) e industrial no país chegaria a 206 GBTUD.
Esse número representa quase 20% da demanda nacional e um aumento significativo de 28% em relação aos 161 GBTUD relatados anteriormente.
Esse déficit ainda não inclui as quantidades de gás importado que poderiam ser declaradas como disponíveis para venda firme.

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Esse cenário pode mudar com a entrada em vigor de uma resolução do Creg que estabelece que as quantidades de gás contratadas no âmbito do regime de fornecimento interrompido de gás são consideradas firmes quando efetivamente despachadas. Portanto, essa nova condição pode reduzir o déficit estimado para 151 GBTU.
"A participação dos agentes importadores de gás natural será fundamental para reduzir a diferença no curto prazo", disse María Claudia Alzate, diretora do Gerente de Mercado.
Ele também afirmou que se as quantidades de importação para venda forem declaradas para venda firme, o déficit poderá ser reduzido para cerca de 98 GBTUD, o que representa aproximadamente 10% da demanda.
eltiempo