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O Banco da República manteve as taxas de juros na Colômbia até junho de 2025.

O Banco da República manteve as taxas de juros na Colômbia até junho de 2025.
O conselho de administração do Banco da República se reuniu nesta sexta-feira para revisar a taxa de juros do mês de junho e decidiu mantê-la inalterada em 9,25%.
A posição do conselho reflete cautela diante dos recentes desenvolvimentos econômicos e fiscais no país. A emissora cortou as taxas apenas duas vezes neste ano.
O gerente geral do Banco de la República, Leonardo Villar, disse que quatro dos sete membros do conselho votaram pela manutenção da taxa, enquanto dois defenderam um corte de 50 pontos-base e um, de 25 pontos-base.
A decisão, explicou a emissora, foi tomada em um contexto de expectativas de inflação ainda acima da meta e com sinais de recuperação econômica sustentada.
Como argumento para sua decisão, o banco central explicou que, durante abril e maio, a inflação anual caiu ligeiramente de 5,2% para 5,1%, enquanto o núcleo da inflação — que exclui alimentos e serviços regulados — caiu de 4,9% para 4,8%. No entanto, a rigidez em itens como alimentos e serviços, e uma ligeira recuperação em bens, limitaram uma queda mais pronunciada.
Segundo o Banco, as expectativas de inflação refletidas nas pesquisas permanecem acima da meta de longo prazo (3%), indicando uma convergência mais lenta do que o esperado. Essa percepção foi crucial para a manutenção de uma política monetária prudente.

Ministro da Fazenda, Germán Ávila, e Gerente Geral do Banco da República, Leonardo Villar. Foto: Banco da República

Em contraste com a inflação, a atividade econômica tem mostrado sinais de dinamismo. A economia colombiana cresceu 2,7% no primeiro trimestre de 2025, superando as projeções de 2,5% da própria equipe técnica do banco. Para o segundo trimestre, os indicadores sugerem que essa tendência pode ter se mantido.
A previsão oficial de crescimento econômico do banco para o ano inteiro permanece em 2,7%, com setores como comércio, transporte e serviços impulsionando a recuperação.
Um dos principais elementos considerados pelo conselho foi o aumento projetado do déficit fiscal para 2025 e além.
"Esta situação representa um desafio à sustentabilidade das finanças públicas e limita a capacidade do Banco de relaxar sua política monetária no curto prazo", disse o comunicado do banco.
Eles também acrescentaram que as condições financeiras internacionais permanecem restritivas, em um ambiente marcado por tensões geopolíticas intensificadas. " Embora a incerteza sobre as políticas tarifárias dos EUA tenha diminuído, o risco permanece", argumentam.
eltiempo

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