ConocoPhillips cortará até 25% de sua força de trabalho — até 3.200 empregos

A gigante petrolífera ConocoPhillips está planejando demitir até um quarto de sua força de trabalho, totalizando milhares de empregos, como parte de esforços mais amplos da empresa para cortar custos.

Um porta-voz da ConocoPhillips confirmou as demissões na quarta-feira, observando que de 20% a 25% dos funcionários e contratados da empresa seriam afetados em todo o mundo. A ConocoPhillips atualmente tem um quadro global de cerca de 13.000 funcionários — o que significa que os cortes afetariam entre 2.600 e 3.250 trabalhadores.

"Estamos sempre buscando maneiras de ser mais eficientes com os recursos que temos", disse um porta-voz da ConocoPhillips por e-mail, acrescentando que a empresa espera que "a maioria dessas reduções" ocorra antes do final de 2025.

As ações da ConocoPhillips caíram 4,3% na quarta-feira. As ações da empresa sediada em Houston estão agora abaixo de US$ 95 por ação, uma queda de quase 14% em relação ao ano anterior.

A notícia das próximas demissões foi divulgada pela Reuters , com fontes anônimas informando à agência que o CEO Ryan Lance detalhou os planos em uma mensagem de vídeo na quarta-feira anterior. Nesse vídeo, segundo a Reuters, Lance disse que a empresa precisava de "menos cargos", enquanto citava o aumento dos custos.

No mês passado, a ConocoPhillips reportou um lucro de US$ 1,97 bilhão no segundo trimestre. O resultado superou as expectativas de Wall Street, mas ficou abaixo dos quase US$ 2,33 bilhões reportados pela empresa no mesmo período do ano passado.

Em seus últimos resultados, divulgados em 7 de agosto, a ConocoPhillips continuou a destacar os esforços de redução de custos — observando que havia identificado mais de US$ 1 bilhão em reduções de custos e otimização de margens. A empresa também afirmou ter concordado em vender seus ativos na Bacia de Anadarko por US$ 1,3 bilhão.