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Ações abrem em alta recorde com investidores apostando em acordos comerciais e corte do Fed

Ações abrem em alta recorde com investidores apostando em acordos comerciais e corte do Fed

Os principais índices do mercado de ações abriram em território recorde, com investidores animados por sinais de progresso no acordo comercial entre EUA e China.

Logo após o início das negociações na sexta-feira, o S&P 500 subiu 14 pontos, ou 0,2%, para 6.155 pontos, superando sua máxima histórica de fechamento em fevereiro, de 6.144. O índice também superou brevemente seu recorde anterior na quinta-feira, no pregão intradiário.

O Nasdaq Composite ganhou 62 pontos, ou 0,3%, para 20.227, superando seu recorde anterior de 20.174 em 16 de dezembro de 2024. O Dow Jones Industrial Average subiu 0,4% para 43.627, mas permanece abaixo de sua máxima anterior de 45.014 em 4 de dezembro de 2024.

Os mercados tiveram uma reviravolta impressionante desde abril, quando o S&P 500 entrou em baixa em meio a preocupações com as políticas tarifárias do governo Trump. Nas últimas semanas, as preocupações dos investidores diminuíram em meio a uma retórica mais calma sobre tarifas e previsões que esperam que a taxa de juros do Federal Reserve reduza as taxas de juros, disseram analistas ao CBS MoneyWatch. Uma forte recuperação das ações de tecnologia também ajudou a impulsionar a recuperação.

O presidente Trump afirmou em um evento na Casa Branca na quinta-feira que Washington e Pequim assinaram um acordo comercial, embora os detalhes ainda não estejam claros. Ele acrescentou que espera fechar um acordo com a Índia em breve.

David Lefkowitz, chefe de ações dos EUA na UBS Global Wealth Management, acredita que os investidores estão precificando reduções tanto nas fricções comerciais quanto nas tensões geopolíticas.

"Acreditamos que a recuperação faz sentido, considerando que a maioria das empresas de grande capitalização deve resistir razoavelmente bem às tarifas. Aliás, acreditamos que a próxima temporada de resultados [do segundo trimestre] destacará mais uma vez a resiliência dos lucros corporativos", disse ele aos investidores em nota.

Apesar do otimismo renovado, analistas de Wall Street alertam que os mercados financeiros ainda podem enfrentar um caminho acidentado pela frente.

"Acreditamos que há uma quantidade perigosa de complacência em relação ao comércio/tarifas, uma visão ressaltada pelo fato de os mercados estarem comemorando o 'acordo' com a China pela terceira vez esta manhã", disse o analista da Vital Knowledge, Adam Crisafulli, em um relatório.

Com a recuperação do mercado de ações na sexta-feira, os investidores analisaram novos dados de inflação do Departamento de Comércio, que indicaram que os preços subiram 2,3% em maio em comparação com o ano anterior, ante apenas 2,1% em abril.

A inflação básica — que exclui as categorias mais voláteis de alimentos e energia — subiu 2,7% em relação ao ano anterior, um aumento em relação aos 2,5% do mês anterior.

A Associated Press contribuiu para esta reportagem.

Maria Cunningham

Mary Cunningham é repórter da CBS MoneyWatch. Antes de ingressar na área de negócios e finanças, trabalhou no "60 Minutes", no CBSNews.com e no CBS News 24/7 como parte do Programa de Associados da CBS News.

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