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Produção de gás natural da Pemex cai e se distancia da meta do governo.

Produção de gás natural da Pemex cai e se distancia da meta do governo.

De janeiro a maio de 2025, a produção de gás natural da Petróleos Mexicanos (Pemex) caiu 6,3% em relação ao ano anterior, para 3,534 bilhões de pés cúbicos por dia (mmcfd), marcando seu segundo ano consecutivo de declínio, de acordo com estatísticas da empresa estatal.

No mesmo período do ano passado, o indicador caiu 8,9%, para 3.773 mmcf/d, em meio ao declínio natural da produção dos poços e às dificuldades de conclusão dos poços.

A produção média observada até maio está 15% abaixo da meta de 4.163 mmcfd para 2025, estabelecida pelo atual governo da presidente Claudia Sheinbaum em novembro de 2024, quando ela apresentou sua "Estratégia Nacional para o Setor de Hidrocarbonetos e Gás Natural".

O documento, apresentado na coletiva de imprensa matinal no Palácio Nacional em 13 de novembro, projeta um caminho de recuperação esperado para a produção da Pemex, com a meta de ultrapassar 4,7 bilhões de metros cúbicos por dia a partir de 2027.

E a produção privada deverá ficar em média em 250 milhões de metros cúbicos por dia, então a meta para o fim do governo é uma produção próxima a 5 bilhões de metros cúbicos por dia, tanto pública quanto privada.

Em seu relatório do primeiro trimestre de 2025, a Pemex explicou que a redução na produção até aquele momento se deveu "principalmente ao declínio natural dos campos maduros e à complexidade técnica das conclusões dos poços".

Menos poços

Em maio, a Pemex concluiu a perfuração de 30 poços de hidrocarbonetos, dos quais 10 são exploratórios e 20 são poços de desenvolvimento.

Este é o menor número para um período comparável desde 1995, quando a empresa estatal concluiu 28 operações de perfuração.

A queda ocorre em um momento em que a estatal enfrenta reclamações de seus fornecedores de bens e serviços — como serviços de perfuração — por falta de pagamentos e descumprimento de seu programa de regularização.

No quinto mês do ano, a empresa também teve que cortar seus gastos com investimentos físicos em 11,5%, para 136,477 bilhões de pesos, em meio aos esforços do governo federal para reduzir o grande déficit fiscal enfrentado no ano passado, que era equivalente a 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

As importações aumentam

A produção doméstica mais fraca — a Pemex produz quase 98% do gás extraído no país — impulsionou um aumento nas importações de gás seco, que é a molécula já processada para consumo na indústria e em residências.

Os Estados Unidos são o principal fornecedor do México, e a indústria elétrica é seu principal consumidor, respondendo por 60% da demanda total, que no terceiro trimestre do ano passado era de pouco mais de 8 bilhões de metros cúbicos por dia.

Somente em 2024, o México aumentou suas importações de gás natural dos EUA em 4,3%, para um recorde de 6,432 bilhões de metros cúbicos por dia, de acordo com dados da Administração de Informação de Energia (EIA) do governo dos EUA.

Eleconomista

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