Empresas solicitam quase 70 áreas para construir parques eólicos no Mar do Caribe colombiano
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Como avaliação inicial do primeiro processo de geração de energia eólica em áreas marítimas na América Latina, as empresas participantes indicaram 69 áreas que entrarão em fase de validação.
Uma vez verificada a idoneidade da proposta, as empresas poderão fazer ofertas em áreas de interesse, podendo adjudicar no máximo duas a cada uma delas.
"O Governo está trabalhando de forma coordenada para realizar as análises necessárias para verificar se as áreas indicadas são aptas para licitação", disse o Ministro de Minas e Energia, Andrés Camacho.
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Foto: iStock
Esta revisão permitirá que os interessados definam "suas estratégias para apresentação de propostas e garantam que a energia eólica offshore se materialize no país e que as comunidades se beneficiem da introdução de novas fontes de energia, continuando assim a avançar com a transição energética".
A previsão é que a entrega das propostas ocorra até o final de maio e que seja conhecido o número de propostas concorrendo às áreas do processo.
As empresas interessadas podem apresentar propostas para áreas de até 270 quilômetros quadrados, para projetos com capacidade instalada mínima de 200 megawatts.
Esses projetos serão realizados principalmente em áreas marítimas de águas rasas e profundas nos departamentos de Atlântico, Bolívar, sul de Magdalena e norte de Sucre.
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Foto: CEET
A meta do Governo Nacional para este primeiro processo competitivo de energia eólica offshore é obter a concessão de uma capacidade instalada mínima de 1.000 megawatts.
"Os resultados desta primeira fase do processo de nomeação confirmam o alto nível de interesse gerado pelo segmento de energia renovável na Colômbia, demonstrando o comprometimento do setor privado com a transição energética do país e o desenvolvimento de fontes de energia limpas e sustentáveis", disse Orlando Velandia, presidente da Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH).
Ele também disse que a energia eólica offshore representa uma oportunidade única para diversificar a matriz energética do país, gerar empregos e mitigar o impacto das mudanças climáticas.
Enquanto isso, o Vice-Almirante John Fabio Giraldo, Diretor Geral de Marítimo, declarou que "a Colômbia continua seu exercício de diversificação de sua matriz energética, onde as áreas marítimas e costeiras são de interesse significativo. A Dimar apoiará a consolidação desse processo competitivo colocando seu conhecimento à disposição do país."
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Andrés Camacho, Ministro de Minas e Energia. Foto: Mauricio Moreno
- BlueFloat Energy (Espanha)
- Copenhagen Infrastructure Partners (Dinamarca)
- Jan de Nul (Bélgica)
- Deme (Bélgica)
- Powerchina (China)
- Corporação das Três Gargantas da China (China)
- Dyna Energy (Reino Unido)
- Ecopetrol (Colômbia)
- Celsia (Colômbia)
eltiempo