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Bermúdez acusado de extorsão e sequestro

Bermúdez acusado de extorsão e sequestro

Hernán Bermúdez Requena, ex-secretário de Segurança Pública de Tabasco e suposto líder do grupo criminoso La Barredora, foi indiciado nesta terça-feira, 23 de setembro, pelos crimes de associação criminosa, extorsão qualificada e sequestro qualificado, informou a Procuradoria-Geral do Estado (FGE).

O Juiz de Controle fixou um prazo de três meses para a investigação complementar, que será concluída em 23 de dezembro. Devido à gravidade dos supostos crimes, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva, que foi deferida. Bermúdez Requena, portanto, permanecerá preso enquanto o processo criminal prossegue.

"Dada a gravidade dos delitos imputados, o Ministério Público requereu medida cautelar de prisão preventiva, a qual foi deferida. Portanto, o suspeito permanecerá preso enquanto o processo criminal contra ele tramita", explicou o órgão estadual.

O ex-funcionário público foi acusado de ordenar o sequestro e a extorsão do empresário de Tabasco, Ramón Martínez Armengol, em maio de 2019, em Villahermosa.

A vítima teria sido forçada a vender combustível roubado em seu posto de gasolina por meses até que se recusou; foi então que membros de La Barredora teriam o privado de sua liberdade.

A figura de Bermúdez Requena já estava sob suspeita desde 2022, quando o coletivo Guacamaya Leaks vazou documentos do Ministério da Defesa Nacional (Sedena) que o vinculavam ao Cartel de Jalisco Nueva Generación (CJNG) e sua célula La Barredora.

Apesar dos vazamentos, Adán Augusto López Hernández, então Secretário do Interior e ex-governador de Tabasco, defendeu sua nomeação para a Secretaria de Segurança do estado, chamando as acusações de "fantasias". O ex-presidente Andrés Manuel López Obrador chegou a apoiar seu assessor, afirmando durante uma coletiva de imprensa matinal que as alegações faziam parte de ataques à mídia.

Patrimônio reservado

Enquanto isso, a Secretaria Anticorrupção e Bom Governo de Tabasco informou que a declaração de bens de Bermúdez foi classificada como confidencial, pois está vinculada a vários arquivos de investigação abertos por autoridades estaduais e federais.

O órgão esclareceu que as informações já foram entregues à Procuradoria-Geral da República (FGR) e à FGE de Tabasco, e que a confidencialidade busca evitar entraves ao devido processo legal, embora tenha garantido que os princípios de transparência e acesso à informação são respeitados.

Com esta acusação, abre-se um novo capítulo no caso de Bermúdez Requena, que deixou de ser chefe da segurança pública em Tabasco durante o governo de Adán Augusto López para enfrentar acusações como suposto líder criminoso do CJNG no estado.

Eleconomista

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