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As importações da Colômbia cresceram 5,7% em agosto, e o déficit comercial aumentou para US$ 1,6785 bilhão.

As importações da Colômbia cresceram 5,7% em agosto, e o déficit comercial aumentou para US$ 1,6785 bilhão.
As compras estrangeiras da Colômbia totalizaram US$ 5,85 bilhões em agosto de 2025, um aumento de 5,7% impulsionado pela indústria, de acordo com o Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE).
Apesar da recuperação, com o aumento das compras, a balança comercial da Colômbia continuou a ampliar seu déficit, atingindo US$ 1,6785 bilhão no oitavo mês de 2025, superior aos US$ 1,3123 bilhão registrados em agosto de 2024.
Segundo o DANE, o desempenho de agosto foi impulsionado pelo dinamismo da indústria, que cresceu 11,5% e respondeu por 78,2% do total das importações.
Esse grupo atingiu um valor de US$ 4,5743 bilhões, impulsionado pela aquisição de máquinas e equipamentos de transporte, que cresceu 26,3%, e de produtos manufaturados diversos, que cresceu 14,3%.
No caso de produtos agrícolas, alimentos e bebidas, eles totalizaram US$ 852,9 milhões, o que representa um aumento de 9,3%, enquanto as compras de combustíveis e produtos da indústria extrativa diminuíram 37,3%, para US$ 405,7 milhões, devido à queda de 53,4% nas importações de petróleo e derivados.

Importações. Foto: Santiago Saldarriaga. Arquivo EL TIEMPO

O défice comercial continua a crescer
O desequilíbrio comercial também é evidente nos números acumulados no ano, já que a Colômbia registrou um déficit de US$ 10,63 bilhões entre janeiro e agosto, em comparação com US$ 6,88 bilhões no mesmo período em 2024.
Nesse período, as exportações totalizaram US$ 32,6597 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 43,2928 bilhões, o que representa uma diferença de mais de US$ 10,6 bilhões na balança comercial do país.
Por país de origem, a China se consolidou como o principal fornecedor do país, respondendo por 29,4% do total importado em agosto, seguida pelos Estados Unidos com 20%, Brasil com 6%, México com 4,6%, Alemanha com 3,4%, Japão com 2,5% e França com 2,4%.
As compras do gigante asiático cresceram 14,9%, impulsionadas pelo aumento nas compras de veículos de passeio (alta de 294,1%), laptops (alta de 61,3%), motocicletas (alta de 80,5%) e veículos de carga (alta de 138,4%). Em contraste, as compras dos Estados Unidos caíram 18,8%, devido à redução nas importações de gasolina, óleos leves e diesel.

Importações. Foto: iStock

É assim que as compras acontecem
No balanço anual, entre janeiro e agosto de 2025, as importações totais da Colômbia atingiram US$ 45.849,3 milhões, 10% a mais que no mesmo período de 2024. A indústria manufatureira contribuiu com US$ 34.361,8 milhões, um crescimento de 10,8%, seguida por produtos agrícolas, alimentos e bebidas com US$ 6.690 milhões, um crescimento de 11,1%, e combustíveis com US$ 4.723,5 milhões, que cresceram 3,2%.
O DANE explicou que os números refletem um desempenho misto, pois, embora o crescimento das importações sugira maior atividade produtiva e demanda interna, o crescente déficit comercial indica uma dependência persistente de bens importados e um desequilíbrio estrutural entre exportações e importações.
Em agosto, as exportações totalizaram US$ 3,8422 bilhões, praticamente inalteradas em relação ao ano anterior, enquanto as importações continuaram a aumentar.
Com esses resultados, o país registra quatro meses consecutivos de aumento nas importações, mas também de aumento progressivo do déficit comercial, o que se tornou um sinal de alerta sobre a necessidade de fortalecer as exportações não mineradoras e diversificar os mercados de destino.
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