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AMDA solicita ajuste de NOM para montadoras chinesas divulgarem vendas

AMDA solicita ajuste de NOM para montadoras chinesas divulgarem vendas

A falta de rastreabilidade de algumas marcas chinesas na indústria automotiva já causou indignação entre empresas tradicionais que reportam estatísticas de vendas, produção e exportação ao INEGI (Instituto Nacional de Estatística e Geografia) e até mesmo realizam investimentos contínuos. Por isso, representantes do setor automotivo pressionarão por regulamentações que exijam que os novos participantes forneçam dados transparentes, sob pena de sofrerem sanções.

A proposta é propor que o Ministério da Economia atualize a Norma Oficial Mexicana (NOM) que regulamenta as informações comerciais, mas desta vez com foco na indústria automotiva. Isso permitiria transparência, garantia de informações, estatísticas e a prevenção de fraudes ao consumidor, mas, acima de tudo, exigiria a autoridade para impor sanções.

O presidente da AMDA, Guillermo Rosales, reiterou que algumas marcas de automóveis chinesas não estão reportando suas vendas ao INEGI, o que dificulta a obtenção de uma visão completa do mercado automotivo. A suposição é de que elas vendam um determinado número de unidades, o que representa um risco à precisão das informações estatísticas.

O fato de a maioria das empresas automotivas chinesas não reportar suas estatísticas de vendas de carros novos no mercado mexicano ao INEGI (Instituto Nacional de Estatística e Censos) já gerou indignação entre as demais marcas que o fazem a tempo, a ponto de elas terem manifestado a intenção de não fazê-lo até que as demais empresas operem sob as mesmas condições de reporte.

"A não divulgação dos dados de vendas gera distorções e falta de transparência que afetam a tomada de decisões", afirmou.

As 30 empresas alemãs, japonesas, americanas e coreanas têm reportado seus dados ao INEGI desde 2005, enquanto algumas empresas chinesas, como MG, Changan, JAC, Great Wall Motor, Foton, Auteco e Motornation, também têm feito isso desde o início de suas operações de vendas.

Embora Chirey e Omoda, assim como Jetour, fizessem parte do grupo de pesquisa de vendas do INEGI, no início do ano eles decidiram parar de relatar até que suas vendas se recuperassem.

Embora marcas como BYD, Geely, GAC Motor, SEV, Bestune e Zeekr tenham iniciado suas operações, elas não estão reportando seus números de vendas ao INEGI (Instituto Nacional de Estatística e Geografia) e ainda não determinaram quando farão isso.

Atualmente, o INEGI não tem autoridade para sancionar e exigir que empresas chinesas apresentem seus números de vendas de automóveis. Ele apenas coleta informações sobre vendas e as adiciona ao Registro de Veículos, mas as empresas não são obrigadas a fazê-lo.

O NOM sobre informações comerciais que está sendo promovido deve considerar a transparência na concorrência, para os consumidores e para os próprios analistas, a fim de ter panoramas reais do setor.

Os carros chineses ganharam popularidade no mercado mexicano devido aos seus preços, tecnologias híbridas e elétricas, gadgets, luxo e outros recursos atrativos, como financiamento. Os veículos que reportam ao INEGI já representam 8,2% do mercado de vendas de automóveis.

Marcas como MG, Changan, Foton, GWM, JAC e Motornation totalizaram 56.086 unidades vendidas. De acordo com dados de marcas que ainda não divulgaram seus dados, elas venderam pelo menos mais 50.000 unidades.

Eleconomista

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